sexta-feira, 26 de agosto de 2011


ENSINO FUNDAMENTAL: 57% SAEM DO 3º ANO SEM SABER MATEMÁTICA
ALTERA O
TAMANHO DA LETRA

Dados da Prova ABC (Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização), aplicada a crianças que concluíram o 3.º ano do fundamental, revelam que 56,1% dos alunos aprenderam o que era esperado em leitura para este nível do ensino e 42,8% em Matemática. O estudo apontou uma variação grande entre as regiões do País e as redes de ensino pública e privada.

A prova foi aplicada no 1º semestre a cerca de 6 mil alunos de escolas municipais, estaduais e particulares de todas as capitais e é uma parceria do Todos Pela Educação com o Instituto Paulo Montenegro /IBOPE, a Fundação Cesgranrio e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Os resultados foram apresentados na escalas do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica), de 175 pontos. Ao atingir essa marca, o aluno consegue, em leitura, identificar temas de uma narrativa, localizar informações, identificar características de personagens e perceber relações de causa e efeito. Em matemática, com a pontuação eles conseguem dominar a adição, subtração e resolvem problemas que envolvem notas e moedas.

Em leitura, o desempenho dos alunos foi de 185,8 pontos na escala Saeb - 56,1% do total das crianças aprenderam o que era esperado. A tabela abaixo mostra a discrepância entre o rendimento de escolas privadas, em que 79% tiveram desempenho conforme as expectativas, e as públicas, em que o mesmo índice foi de 48,6%.

Já em matemática, a pontuação foi de 171,1, com 42,8% das crianças com resultado esperado. O índice chegou a 28,3% na região Norte, a pior, e a 55% na Sul, a melhor.

Os alunos também tiveram de fazer uma redação, em que foram examinados os seguintes critérios: grafia das palavras, adequação às normas gramaticais, segmentação de palavras e pontuação. De uma escala que vai de 0 a 100 pontos, o desempenho esperado dos alunos de 3º ano é de pelo menos 75 pontos.

As informações são do Estadão
SECOM/CPP
fonte: http://www.cpp.org.br

Portal do CPP - Centro do Professorado Paulista

Portal do CPP - Centro do Professorado Paulista

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Níveis de Alfabetização

Vamos destacar os cinco principais: 



1)Pré-Silábico – Nesta fase, os alunos escrevem rabiscos ou até mesmo letras para representar as palavras, porém sem nenhum vínculo com o que é falado.
Exemplos: A R M S MO H A O R U I L N M (brigadeiro), A (brigadeiro)

2)Silábico sem valor sonoro (Intermediário 1) –O aluno representa o que ouve com a quantidade certa de sílabas, porém, sem relacionar o que ouve com a representação gráfica.
Exemplo:
R O M T (brigadeiro)

3)Silábico com valor sonoro – Nesta fase, os alunos representam graficamente aquilo que ouvem, através da utilização de uma das letras de cada sílaba, representando cada uma com uma das letras presentes na mesma.
Exemplo:
I A E O – B H D O (brigadeiro)



4)Silábico Alfabético (Intermediário 2) –O aluno representa o que ouve com a quantidade certa de sílabas, ora, representando graficamente a sílaba por inteiro misturada a letras isoladas do fonema contido na sílaba, ora, representa a sílaba com outra letra que representa o mesmo fonema.
Exemplos:
P I P O K (pipoca), S U K O (suco), B I Z (bis)

5) Alfabético – Nesse nível de alfabetização, a criança já apresenta um domínio da escrita, incluindo as sílabas complexas,mas é bem comum bastante erros ortográficos,isso vai diminuir com o passar do tempo.
Exemplos: BRIGADEIRO, PIPOCA, SUCO, BIS, camizeta


Fonte: http://www.webartigos.com/articles/14595/1/Niveis-de-Alfabetizacao/pagina1.html#ixzz0yzRc8oix

Obs: O aluno alfabético escreve foneticamente e não ortográficamente. 


*Agrupamento Produtivo: 
Devemos agrupar os alunos da seguinte forma:
* Aluno silábico sem valor sonoro com outro que esteja silábico com valor sonoro
* Aluno silábico com valor sonoro, mas que tenha pouco repertório de letras com outro aluno silábico com valor sonoro com rico repertório de letras.
*Aluno pré silábico com Aluno silábico sem valor sonoro.
*Aluno silábico –alfabético com aluno alfabético, etc.

FERREIRO, Emília. Com todas as letras. Editora Cortez. São Paulo, 1993.

*Sugestões de Atividades: Professor, você poderá usar várias atividades com seus alunos, sempre de acordo com os níveis, aproveite as dicas:


-PARA O ALUNO PRÉ-SILÁBICO(com e sem valor) 
*Trabalho intenso com os nomes das crianças, destacando as letras iniciais (fichas, Crachás e alfabeto móvel)
*Contato com farto material escrito (revistas, jornais, poesias, músicas, cartazes, livros, jogos, rótulos, embalagens, textos do professor e dos alunos, parlendas, entre outros)
*Jogos com o alfabeto móvel: formar o próprio nome e o dos colegas, separar e agrupar letras iguais
*Desenho livre, pintura, modelagem, recorte e colagem, dobradura.
*Observação de atos de leitura e escrita
*Associar palavras e objetos;
*Memorizar palavras globalmente;
*Analisar palavras quanto ao número de letras, inicial e final;
*Distinguir letras e números;
*Reconhecer as letras do alfabeto (cursiva e bastão);
*Familiarizar-se com os aspectos sonoros das letras através das iniciais de palavras
*significativas;
*Relacionar discurso oral e texto escrito;
*Distinguir imagem de escrita;
*Observar a orientação espacial dos textos;
Produzir textos pré-silabicamente;
*Ouvir e compreender histórias;
*Identificar letras e palavras em textos de conteúdo conhecido.
*Sorteio de letras;
*Alfabeto concreto e ilustrado;
*Jogo da memória (letras, figuras e letras);
*Jogos das argolas;
*Jogo da pescaria;
*Dados (letras, figuras);
*Quebra-cabeça de figuras e iniciais;
*Quadro classificatório de objetos;
*Atividades com rótulos;
*Confecção “Meu dicionário” (colagem de figuras).
*Caixa surpresa;
*Bingos (figuras, letras, nomes, números, etc.);
*Boliche;
*Batata-quente;
*Corre cutia.
*Histórias mudas
*Quantas letras tem?
*Etiquetar o material e as partes da salajunto com os alunos.

-Atividades para silábico-alfabéticos e alfabéticos: 
*Palavra secreta;
*Jogo das caixinhas ou envelope;
*Listagens individuais;
*Detetive ou salada de letras;
*Cruzadinhas;
*Frases coletivas ou individuais;
*Frases enigmáticas;
*Forca;
*Stop;
*Atividades envolvendo os diversos portadores de texto;
*Textos coletivos.
*Associar palavras e objetos;
*Memorizar palavras globalmente;
*Analisar palavras quanto ao número de letras, inicial e final;
*Distinguir letras e números;
*Reconhecer as letras do alfabeto (cursiva e bastão);
*Familiarizar-se com os aspectos sonoros das letras através das iniciais de palavras significativas;
*Relacionar discurso oral e texto escrito; 
*Distinguir imagem de escrita;
*Observar a orientação espacial dos textos;
*Produzir textos pré-silabicamente;
*Ouvir e compreender histórias;
*Identificar letras e palavras em textos de conteúdo conhecido. 

Fonte: A arte de Educar com Amor - 

sexta-feira, 8 de abril de 2011

STF define em votação salário base do professor

Thursday, 07 de April de 2011 às 1:01
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) votaram ontem a favor do piso nacional para professores como valor mínimo a ser recebido por educadores por 40 horas semanais. A lei 11.738 proposta pelo Ministério da Educação e aprovada no Congresso Nacional era questionada desde sua publicação em 2008 por ação conjunta dos governos do Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com o julgamento, o valor que na época era de R$ 950 e hoje está atualizado em R$1.187 está vigente.
A ação dos Estados pedia que fosse considerada a remuneração total dos professores, incluídas gratificações e bônus e alegava que poderia faltar dinheiro para o pagamento dos educadores. Os ministros consideraram que um piso mínimo para valorização do professor foi previsto na constituição e cabe à união agora complementar o orçamento dos governos que comprovadamente não possuírem recursos para pagá-lo. O Ministério da Educação já adota essa prática.

Hora de atividade pedagógica

Outro argumento da ação, o de que a lei feria o princípio de autonomia das unidades da federação ao estabelecer que das 40 horas semanais e que, destas, um terço deveria ser reservado a atividades extraclasse – como planejamento pedagógico, formação profissional e pesquisas para aulas – foi considerado procedente.
A votação final seguiu o parecer do relator do caso, o ministro Joaquim Barbosa, que foi favorável à instituição do piso, mas manteve o pedido de inconstitucionalidade em relação ao estabelecimento de tempo fora da sala de aula. “A união não pode esgotar todas as particularidades locais”, disse.
O ministro Luiz Fux, mais recente empossado no STF por indicação da presidenta Dilma Rousseff, votou pela aprovação da lei na íntegra, mantendo a imposição da carga horária reservada ao planejamento e formação de professores. “Não enxergo nenhuma ruptura do pacto federativo, não acho possível falar em piso nacional sem falar em carga horária”, afirmou durante o debate.
Gilmar Mendes e Marco Aurélio argumentaram que alguns Estados são dependentes de repasses da União e que a lei era “sucinta e superficial” em relação a complementação da união. “Não cabe ao governo federal legislar sobre funcionalismo estadual e municipal, depois eles não consiguirão pagar e cairão na lei de responsabilidade fiscal e, então, não poderão receber recurso da união. É preocupante”, colocou Mendes. “A lei é justa, mas não é constitucional”, complementou Aurélio.
Barbosa ponderou que em relação a verbas, os representantes dos Estados no Congresso tinham “plena consciência” quando votaram pelo piso.
Por último, o presidente do STF Ayres Brito destacou os dois pontos da constituição que falam em valorização do professor e que prevêem piso federal para professor. “Portanto, não há como dizer que não seja constitucional. A cláusula da reserva financeira não pode operar sobre a educação, tão importante para a legislação que é citada 96 vezes na constituição.”

Artigo disponível no site Rota 83

terça-feira, 15 de março de 2011

Dia "D" da Educação na Comunidade

Hoje as professoras do turno manhã da E. E. F. Antonia Cândido da Conceição juntamente com a coordenação e a equipe da SEDUCAR, visitaram as famílias dos alunos da Educação Infantil ao 5º ano. Onde as mesmas responderam um questionário, que abordava os seguintes temas:
  • Educação
  • escola
  • merenda
  • material didático
  • estrutura física
  • família e escola
  • transporte escolar
  • professores 
  • coordenação
  • equipe da SEDUCAR